Num contexto económico cada vez mais desafiante, pensar em GRANDE é de facto difícil. São muitas as condicionantes que “empurram” os nossos pensamentos para o lado mais negativo…a pandemia e todo o impacto que causou, a crise constante, a escalada do desemprego, a falta de poder de compra dos clientes, o mau humor e apreensão generalizada, entre outros fatores.
Mas será assim tão impossível pensar em GRANDE? O que fazem de diferente as farmácias que conseguem este tipo de foco e sucesso?
Atitude
Em termos de atitude, temos de apoiar a tomada de consciência da parte positiva das nossas vidas e como a nossa atitude, postura, expressões verbais ou posturais impactam na nossa maneira de estar.
É necessário criar uma cultura na farmácia em que se “cultive” a criatividade. Está provado que quanto maiores são as dificuldades mais difícil é a capacidade de abstração e o pensamento criativo.
Uma atitude positiva face ao que nos acontece não pressupõe esconder as situações complicadas, ou nem as considerar, mas sim ter a capacidade de pensar em soluções para as minorar.
E essa deve ser a preocupação de toda a equipa, pensar em como resolver situações, como ajudar a crescer e como “contaminar” os outros mais negativos com a sua energia.
Comunicação
É fundamental encorajar todas as pessoas da empresa a FALAR…a contarem os problemas, as questões que as preocupam, mas perguntar sempre de que modo os poderemos contornar ou resolver.
Mas se pedimos aos colaboradores para darem feedback temos de os escutar. A escuta ativa não se dirige apenas aos clientes no atendimento, mas também às equipas.
E escutar os outros tornou-se uma das maiores competências para garantir o crescimento nas empresas.
Criatividade
As empresas necessitam de deixar de fazer auto-sabotagem. Se de algum modo for “balizada” a capacidade de ter ideias e de pensar soluções na Farmácia, nunca serão atingidos os valores mais elevados de performance pessoal e profissional e nunca a empresa irá crescer até outro patamar.
A capacidade de gerar ideias e de pensar em GRANDE tem de passar a ser prática corrente em todas as esquipas.
O contributo de todos em apresentar ideias é fundamental, mas também o espírito crítico e uma abordagem em conjunto para poder implementar as mesmas ideias.
Se as vendas estão a baixar é de desafiar a equipa a construir guiões ou fórmulas perfeitas para melhorar o atendimento e aumentar a venda cruzada.
Envolver mais pessoas da equipa na gestão de categorias, rever os objetivos de venda de alguns produtos, repensar o marketing na farmácia.
Cada ideia pode significar mais clientes, mais rentabilidade, mais vendas. Mas contribui acima de tudo para uma maior motivação, mais audácia na equipa e melhor produtividade.
Definir metas
Para crescer é necessário um foco, metas, objetivos. Mesmo quando o futuro não parece ser o mais promissor, é imprescindível definir este ponto B.
E o crescimento pode vir de formas distintas…aumento de margem, melhoria de stocks, aumento de clientes, crescimento de presença nas redes sociais, aumento na faturação.
E definindo o ponto de início e o objetivo que temos, é definir e envolver a equipa nos planos de ação, implementá-los e ter sempre planos de backup ou corretivos para o caso de algo não correr como previsto.
Liderança
Tempos desafiantes exigem uma liderança presente.
Esta liderança tem de ser compreensiva, mas firme, sem receio de dar o exemplo e de mostrar que é possível crescer, adequada aos diferentes momentos e estados de espírito que a equipa atravessa, mas pensando sempre em superação… em GRANDE.
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