Com a chegada destes dias quentes, dos festivais de verão e os colegas a começar a ir de férias, já sabia tão bem entrar em modo OFF, depois de mais um ano tão desafiante!
Mas, antes das merecidas férias, o que nos impede de deixar preparado o nosso regresso?! Quando regressarmos, de baterias carregadas, será apenas uma questão de foco e de imprimir toda a determinação e energia positiva nos resultados que queremos ter no 2º semestre…
Fazer acontecer
Primeiro há que identificar as oportunidades e reconhecê-las como tal!
Muitas vezes o que falta à Farmácia, tal como às empresas em geral, é a agilidade e capacidade de decisão perante as oportunidades que se colocam. A estratégia até está definida, as ideias têm potencial, mas depois começa o jogo do empurra.
À partida poder-se-ia pensar que esta agilidade estaria garantida pela dimensão relativa da Equipa, em detrimento de hierarquias pesadas de outras organizações mais complexas, como seja a Indústria, em que os processos de decisão são mais longos.
Só que nem sempre é assim… Se a postura dos elementos da Farmácia for extremamente defensiva ou tivermos uma abordagem de risco zero, as coisas também não avançam! Há que ser disruptivo para ter resultados diferenciadores e, para isso, é preciso sair da rotina e da zona de conforto, acreditar e começar.
A comunicação sistemática é fundamental para se identificarem os problemas e as limitações, para que surjam ideias e se parta para a ação. Importa, mais do que nunca, assegurar momentos para parar e pensar criativamente o futuro, tanto ao nível do DT, Proprietário ou Gestor, como entre pares, apelando ao contributo dos vários colegas na Equipa.
A melhor altura é… AGORA
Sermos os primeiros é bom, já que antecipar e preparar adequadamente implica investir menos.
Quando planeamos as férias também é assim! Se deixamos para a última, ficamos sem grande escolha, certo?! E sai mais caro!
Na verdade, na realidade atual da Farmácia, esperar por dias melhores ou pela “altura certa” também pode implicar um preço a pagar demasiado alto…
O foco, a capacidade de diferenciação e o tempo de resposta são determinantes. Há iniciativas fabulosas que caem por terra porque simplesmente perdemos o timing e outros acabam por chegar lá primeiro.
Para fazer as coisas acontecer é preciso um Plano de Ação, com diversos responsáveis pelas distintas iniciativas, que seja medido de forma consistente ao longo da sua operacionalização. Senão, passamos a vida a empurrar as metas para a frente, por causa da rotina instalada, das urgências do dia a dia, dos preços dos medicamentos que não estabilizam, da lista de esgotados que não para de crescer e do transtorno que tudo isto traz à gestão da equipa, e acabamos por nunca chamar nada de novo ao presente.
A antecipação e a execução fazem toda a diferença. Se no passado as Farmácias respondiam a necessidades, tinham guiões de venda reativos, hoje vinga quem se antecipa no mercado, quem cria outras necessidades e proporciona uma Experiência de Cliente diferenciadora, quem é dinâmico no online e na comunicação digital, quem inova nos serviços, quem faz de cada Cliente um embaixador da Farmácia.
As competências certas
Não raras vezes, certos projetos ficam em carteira e não assumem contornos que poderiam vir a ser muito interessantes porque não temos dentro de portas as competências para lhes dar corpo ou os Adjuntos / Substitutos para os gerir.
Potenciar os talentos internos e dotar a equipa das competências adequadas, seja no marketing, no online/digital ou noutras áreas, implica fazer formação e coaching à Equipa, que permita o reskilling de que necessitamos
E se esta não for uma estratégia viável ou adequada, porque havemos de estar tão presos ao receio de recrutar as competências de que precisamos? Já pensou no que deixamos de fazer por não ter os melhores a bordo…
Vamos mergulhar neste processo e planear com entusiasmo os próximos meses?
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