Lembra-se do anúncio do Danoninho para os miúdos em que lhes “faltava aquele bocadinho assim”? Muitas vezes, no dia-a-dia das nossas empresas, ficamos a esse pedacinho de empreender mais, de arriscar mais, de fazer diferente… e de ter mais sucesso, por pequenas coisas que não pensámos, não fizemos, não mudámos e em que, muito simplesmente, não acreditámos!
E se pensássemos na diferença que pode fazer diariamente um Danoninho? E se, colaborador a colaborador, cada um desse a cada dia, a cada semana, a cada mês, mais um bocadinho? Já pensou, tudo somado, no impacto que isso poderia ter na vida da sua Farmácia?
No definir do rumo
Às vezes abandonamos determinados processos quando bastaria dar um passo ao lado ou atrás para ajustar qualquer coisa…
Às vezes entramos em modo “banho-maria”, e aguardamos que o tempo passe e as coisas melhorem para obter determinadas respostas, o que geralmente dá asneira porque ousámos esperar tempo demais…
Às vezes fazemos tudo sozinhos e esquecemo-nos que o melhor da Farmácia é a nossa equipa, e que é efectivamente suposto delinearmos e planearmos o futuro em conjunto…
E se voltássemos a acreditar?
Mesmo que 2013 não tenha sido tão mau como se anunciou, e felizmente muitas das Farmácias que acompanhamos tenham continuado a crescer, podemos fazer sempre mais e melhor, podemos sempre impulsionar mais aquele pedacinho assim…
O que nos impede de juntar os Farmacêuticos Substitutos, os Farmacêuticos ou os elementos da equipa com uma contribuição mais determinante, e pensar os pilares de inovação e diferenciação nos quais a Farmácia vai apostar neste 2014?!
E se…
– revisitássemos os serviços diferenciadores que prestamos aos nossos utentes – outros serviços de aconselhamento para além da nutrição e da podologia, como sejam, entre tantos outros, o aconselhamento em osteopatia, os cuidados e entregas ao domicílio, o serviço de enfermagem, os rastreios periódicos?
– pensássemos que necessidades podemos criar no mercado e que preço é que os utentes estariam dispostos a pagar por essas soluções – a consulta do Farmacêutico, a gestão semanal da terapêutica?
– investíssemos de forma diferenciadora nas actividades e recursos mais críticos, como os mini-faciais, os rastreios de pele / cabelo, de osteoporose, das intolerâncias alimentares, do risco cardiovascular, para nos ajudar a crescer no IVA 23, nos MNSRM e no aconselhamento em geral?
– analisássemos de que parceiros nos poderíamos rodear para incrementar a nossa vantagem competitiva – marcas de aposta de IVA 23, de OTC’s, de genéricos?
– avaliássemos que protocolos poderíamos estabelecer na Comunidade, com vantagens eminentes em torno do serviço, ao invés do desconto?
– racionalizássemos custos e explorássemos outras fontes de receitas para encurtar o nosso break-even – que modelos de negócio podem ser acoplados ao da Farmácia – clínicas, clínicas veterinárias, centros de ortopedia, centros de bem-estar ou SPAs?
O que nos impede de começar a delinear um novo futuro hoje?
Na venda
Onde foram parar as suas vendas? Onde foi parar o VMV (valor médio de venda)? Que saudades dos valores de caixa de outrora, não é verdade? Ups, e onde andam os potenciais utentes de que tanto precisávamos?
É claro que não tem que ser assim! E se…?
– tivéssemos um Plano de Marketing trimestral ou semestral?
– dinamizássemos acções na Comunidade, em torno dos serviços e dos rastreios?
– a cada atendimento todos na equipa se esforçassem em dobro por criar empatia?
– estivessem inteiramente disponíveis para o cliente, promovendo a escuta activa?
– conhecessem melhor os produtos de IVA23 e os OTC’s, para os poder aconselhar com confiança?
– soubessem o que a Farmácia necessita de vender?
– melhorássemos as técnicas de venda, recorrendo não só ao cross-selling, mas também ao up-selling e ao link-selling?
– estivessem mais preparados (e alinhados) para contornar as objecções?
Na certeza de tudo isto a acontecer, já viu quanto poderia subir a venda média, a facturação e a rentabilidade a cada mês?
Não é que não saibamos como… O que falta então ajustar no comportamento e na atitude da nossa Equipa? Como retirar do baú a garra de outros tempos?!
Na motivação e comunicação
E não podemos falar de atitude, comportamento ou de garra sem falar de motivação, de comunicação… e, claro, do seu papel enquanto líder neste processo.
Hoje, como nunca, tornou-se determinante o coaching que fazemos junto da nossa equipa e o tipo de influência que exercemos sobre as suas atitudes e comportamentos…
“O maior desafio são as pessoas!” – é sintomaticamente o feedback que temos dos Empresários em geral, dos Directores Técnicos e dos Gestores de Farmácia com que contactamos diariamente.
E sabe porquê? Era tudo mais fácil se geríssemos pessoas… a questão é que gerimos as tarefas que elas fazem e o ser humano é tão “complicadinho” às vezes, certo?!
Motivar agora já não é o que era, e isso começa em nós. Envolver, dar autonomia, permitir que a mestria venha ao de cima, ter
um propósito que reflicta os valores da Farmácia, estão entre os factores motivacionais mais relevantes em termos da motivação 3.0.
Vai tomar o Danoninho?
E porque também nós estamos comprometidos com o seu sucesso, venha saber tudo sobre os nossos Programas de Business Coaching na Farmácia e conhecer os resultados de quem escolheu contar com o nosso apoio.
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