Será que o 1º passo foi o mais acertado? Onde nos leva o passo seguinte? Sobretudo no desafiante contexto atual do mercado da Farmácia, estas estarão seguramente entre as questões que lhe ocorrem diariamente na 1ª pessoa.
Mas será que nos apercebemos que surgirão igualmente aos elementos das nossas equipas?
Como é para cada um dar o primeiro passo? O que vai na cabeça de cada colaborador relativamente a cada passo seguinte?
Apoiar ou Empurrar
Cada passo não é mais do que… uma decisão, uns passos serão maiores e por isso mais críticos, outros serão pequeninos, sem grande impacto, mas todos relevantes e indispensáveis para avançar.
Estamos a ser eficazes no “apoiar” ou “empurrar” das decisões dos nossos colaboradores? Aqui vai uma pista, sabemos como decidem os nossos Farmacêuticos Adjuntos / Substitutos, os nossos Gestores de Farmácia? Ora vejamos…
Os que nunca mais decidem
Estes são os que enrolam, os que querem fazer acontecer e nos contagiam com a sua visão fazendo-nos criar grandes expectativas, mas que, ainda que tendo excelentes competências/recursos para fazer as coisas acontecer, não percebermos muito bem porquê, mas nada acontece…
A estes falta pegar na primeira peça e começar o puzzle; se calhar até sabem bem qual é, mas necessitam do aval de alguém, de sentir que o risco é partilhado, de reconhecer que mais alguém confia na sua aposta.
A questão é que eles não vêm ter connosco, saberemos nós ir ter com eles?
Os que decidem… mal
Pois é, decidir mal faz parte do processo de aprender a decidir… ou de estar mais perto de decidir bem. Se não errarmos, não descobrimos o caminho certo.
É importante que as pessoas sintam que Proprietários e Diretores Técnicos estão dispostos a correr um risco calculado, que nós estamos lá para os apoiar e que, se não experimentarmos levar por diante determinadas ideias, jamais elas chegarão a ter a oportunidade para se converter em iniciativas de sucesso. Não podemos é cair repetidamente nos mesmos erros.
Os que ficam à espera
…do reconhecimento! Estruturam as iniciativas, operacionalizam-nas, têm sucesso, começam a pensar na próxima… mas o ego lá continua irrequieto a aguardar a palmadinha nas costas, o elogio, o processo social de reconhecimento. Se de facto estas pessoas nos trouxerem mais resultados e se soubermos que valorizam que as reconheçam, porque não haveremos de ter a atenção para o fazer?
Contribuir para a evolução do processo de decisão dos elementos chave da equipa é um aspeto interessantíssimo do processo de delegação, e isso passa por escutar ativamente, por se interessar genuinamente pelos colaboradores, por acreditar no seu potencial e por partilhar experiências e aprendizagens.
E, por falar nisso… há sempre alguém que nos toca de forma especial, um professor, um formador, um colega, um líder, alguém que nos deixa uma mensagem que achamos útil praticar, um valor que acrescentamos à nossa postura, experiências que capitalizamos e repetimos na nossa dinâmica empresarial.
Qual foi o melhor conselho que já recebeu?
Escutar e aprender com as aprendizagens dos outros é algo de imprescindível.
Muito provavelmente, os conselhos que se seguem estarão entre as melhores recomendações que já lhe deram ou que poderão vir a dar-lhe: – Não guardar decisões para amanhã – Não se pôr em bicos de pés – Não dar um passo maior que a perna – Ter cuidado com o que pede – Investir na sua realização – Não trabalhar para os 100%, mas pelo menos para os 120% – Criar consensos… e ruturas também – Rodear-se dos que sonham, dos que são positivos e entusiastas, dos que discutem ideias – Lembrar-se que o utente tem sempre razão (mesmo quando não é bem assim) – Saber escutar os outros – Escolher os melhores para a equipa
E, quando acreditamos nestes ou noutros valores / estratégias, temos a preocupação de os partilhar com a equipa?
Delegamos apenas trabalho ou estamos comprometidos em fazer crescer novos líderes? Afinal de contas, partilhamos diariamente os melhores conselhos que já recebemos ou que são fruto das nossas aprendizagens?
Não será também este um dos nossos… próximos passos? Fará este nosso próximo passo a diferença nos passos seguintes da nossa Farmácia?
Há quanto tempo não testa a sua Liderança?
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